Is Galician Portuguese?

loooling joao   Sat Jan 09, 2010 9:13 am GMT
«Both Brazilian Portuguese and Continental Portuguese diverged from an originial common tounge: 16th century Portuguese and as they continued to diverge ...

Good analogy(...)»

Maybe in the case of some words, apart from that there's nothing in common between XVI century Portuguese as it's written by Camões "The Lusiads" to contemporary Portuguese spoken in Brazil.

Contemporary PT spoken in Brazil is just modern Portuguese. Besides, the accent of Brazilian Portuguese has lots of influences from non Portuguese emigrants who went to Brazil in the XIX century. This is a fact.

Regarding XVI century pronunciation, where are the records for spoken language in that age? (LOL) As far as I know the grammophone was yet to be invented. No one knows exactly how the Portuguese or any other people spoke in that time.
kelly   Sat Jan 16, 2010 12:58 pm GMT
A gramática do português, na sua variedade brasileira, a partir do
final do século XIX (Tarallo 1987,1993), passa por um período de mudanças
relacionadas umas às outras. Pesquisadores brasileiros, dentre os quais
se destacam o próprio Tarallo (1983), Kato, Duarte, Cyrino e Berlinck (no
prelo), desde a década de 80, observam uma possível reação em cadeia
provocada pela mudança na marcação do parâmetro do sujeito nulo, que
pode ser vista não só no aumento percentual de sujeitos preenchidos e do
objeto nulo, mas também na fixação da ordem VS em interrogativas e
declarativas.
Ora, o modelo de estudo da mudança tal qual proposto em Weinreich,
Labov & Herzog (1968) pressupõe a utilização de uma teoria da linguagem
que possa orientar a análise dos condicionamentos lingüísticos, da
implementação, da transição e do encaixamento da mudança. Tarallo e
Kato (1989) adotam justamente a teoria de Princípios e Parâmetros para
orientar as análises sobre esses processos de mudança no PB.
Da articulação entre a Teoria de Princípios e Parâmetros (Chomsky,
1981) e a Sociolingüística Variacionista (Weinreich, Labov & Herzog 1968),
Tarallo e Kato (1989) e seus seguidores iniciaram as investigações no PB
embasados em pressupostos que dariam conta dos fatores estruturais envolvidos
na mudança sintática, sem deixar de lado aspectos sociais.
Red Echelon   Sat Jan 16, 2010 2:57 pm GMT
Español y Gallego son el mismo idioma al 95%.
Kess   Sat Jan 16, 2010 5:53 pm GMT
A gente fala a língua brasileira, e a gente num saca a língua lusitana:
http://www.youtube.com/watch?v=wSiYveOSeE4
Felipe   Sat Jan 16, 2010 6:02 pm GMT
tem uma série de trabalhos estruturais que mostram que o PB é diferente do PE.


Trabalhos como os de:

Mary Kato
Eduardo Raposo
Charlotte Galves
João Costa

e uma série de outros pesquisadores mostram que tem diferenças estruturais entre o portugues do brasil e o portugues de portugal.

cito algumas:

1. ordem dos constituintes, sua relação com a prosódia e o discurso.
uma ordem SVO nao é usada igualmente no PB e no PE. o acento de foco neutro no PE é posto na posição mais à direita, seguindo a regra de "movimento prosódico", como propõe a Zubizarreta. no portugues brasileiro, nao tem mais tal restrição prosódica. o acento neutro vai em qualquer posição.

2. interrogativas
o PB faz interrogativas
WH-S-V
S-V-WH (wh in-situ)

o PE faz interrogativas
WH-V-S com pronomes interrogativos leves (que, quem, como, quando)
WH-S-V com pronomes interrogativos pesados ou D-linked (que livro, quantas pessoas)
Wh in situ, pelo que sei, nao são possiveis em PE.

3. uso dos clíticos
PB = categoricamente proclitico. a nossa ênclise é um residuo e nao faz parte da gramática vernácula.
PE = predominantemente enclítico. a próclise só aparece em contextos específicos (negação, focalização, quantificação, subordinação...)

4. subida de clíticos (clitic climbing)
PE = há subida de cliticos em complexos verbais. o clítico que, temáticamente, está vinculado ao verbo de baixo aparece vinculado na sentença ao verbo de cima "não o vou fazer", ou coisa do tipo.

PB = nao há subida de cliticos

5. A posição do sujeito.
Há uma serie de evidencias que mostram que a posição do sujeito é diferente nas duas linguas.

6. Objeto nulo.
PB = uso generalizado de objeto de 3ª pessoa nulo "eu vi"
PE = uso obrigatorio do clitico "eu vi-o"

quando as pessoas falam em PE e PB, elas nao estão falando somente de fonética.
pelo contrário, há uma serie de trabalhos que mostram evidencias estruturais
opinion   Mon Jan 18, 2010 12:51 pm GMT
Galician is a variety of Portuguese-like Flemish is variety of Dutch.
Franco   Mon Jan 18, 2010 1:42 pm GMT
According to general consensus among linguistis Galician and Portuguese are separate languages with Galician-Portuguese being the most recent common ancestor.
Passado   Tue Jan 19, 2010 2:02 pm GMT
Some linguists treat Galician as dialect of Portuguese.
Futuro   Tue Jan 19, 2010 3:01 pm GMT
Some linguists treat Portuguese as a dialect of Spanish.
Que maçada!   Tue Jan 19, 2010 3:20 pm GMT
Some linguists treat Spanish as a dialect of Portuguese.
Futuro   Tue Jan 19, 2010 3:25 pm GMT
Some linguists treat Portuguese as a dialect of Russian.
poiu   Tue Jan 19, 2010 3:26 pm GMT
Não importa.
O espanhol é um idioma feio que dá até dó.
Futuro   Tue Jan 19, 2010 3:28 pm GMT
Spanish may not be the most beautiful language in the world, but Portuguese is even uglier. Also, the most important thing is : Portuguese is far less important than Spanish. Nobody studies Portuguese as a foreign language.
Paul   Tue Jan 19, 2010 8:01 pm GMT
<<Maybe in the case of some words, apart from that there's nothing in common between XVI century Portuguese as it's written by Camões "The Lusiads" to contemporary Portuguese spoken in Brazil. >>

There's a lot in common.

For example, Camões always uses the gerund and never the "a + infinitive" construction of contemporary Eu-port: NaveGANDO, and never "a navegar".


<<Regarding XVI century pronunciation, where are the records for spoken language in that age? (LOL) As far as I know the grammophone was yet to be invented. No one knows exactly how the Portuguese or any other people spoke in that time. >>

Portuguese used to be pronounced exactly as written, unlike in contemporary Eu-Port that's filled with elisions. The vowels are there for a reason, and Brazilians don't neglect them. In addition, in Braz-port, the vowels all have their original value.
Baldewin   Tue Jan 19, 2010 8:15 pm GMT
Thanks god there's finally something as a phonetic alphabet, phonological study and sound samples.