Why Hispanics loves the Portuguese idiom?

kruG   Thu Apr 08, 2010 4:06 pm GMT
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=A-extremadura-espanhola-esta-apostar-no-ensino-do-portugues-logo-nos-primeiros-anos-de-escolaridade.rtp&headline=20&visual=9&article=295657&tm=8

My bad, i didn't know that 5th grade is done in universities in Extremadura :)

Spanish, like Portuguese, is not an important language in Europe, here we speak English and French/German;
In America (continent) Spanish is the most spoken language, although not the most important (English), Portuguese has its importance since it is spoken by a potential superpower.
In Africa Spanish has no use, unlike Portuguese;
In Asia Spanish barely exists, Portuguese is, in some places, becoming even more important than English, specially for those who speak only the native language, mainly because of the negotiations between Brazil/Angola and China;
In Oceania they prefer to learn Japanese/Mandarin than any European language, but a few need to know Portuguese due to their relations with Timor.
Matematik   Thu Apr 08, 2010 4:11 pm GMT
For anywhere outside South America, Portuguese in my opinion is more useful than Spanish. Portuguese has a significant presence in Africa, a presence in Southern China (particularly Macau and sourinding areas), a presence in East Timor, and is the official language of the most power country in South America, and it even has a small presence in the Indian state of Goa.

Portuguese is a true world language, while Spanish outside Spain is the language of unintelligent Hispanic bandits.
Lugo   Thu Apr 08, 2010 4:30 pm GMT
Portuguese is not important. It is only 1st language in 2 countries, and according to grammars, 99% Brazilians speak the way in an incorrect way making grammar mistakes that make all Portuguese professors all around the world cry.
Matematik   Thu Apr 08, 2010 4:32 pm GMT
<<99% Brazilians speak the way in an incorrect way making grammar mistakes that make all Portuguese professors all around the world cry.>>

What is correct? Americans, Australians, South Africans and Nigerians speak English in an incorrect way that makes me feel like crying - does that make them non-English speaking?
Ren   Thu Apr 08, 2010 4:33 pm GMT
We speak it the way we want. We do not care what the Portuguese think. We own their language and they need to get over it.
Flush   Thu Apr 08, 2010 4:34 pm GMT
''Spanish, like Portuguese, is not an important language in Europe, here we speak English and French/German; ''



This is not true

according to EU barometer, 6% of nonSpanish Europeans can speak Spanish.
No nonPortuguese Europeans speaks Portuguese:

http://en.wikipedia.org/wiki/Languages_of_the_European_Union#Language_skills_of_citizens
Labov   Thu Apr 08, 2010 4:41 pm GMT
What is correct? Americans, Australians, South Africans and Nigerians speak English in an incorrect way that makes me feel like crying - does that make them non-English speaking?
---
Americans speak according to their US English grammar.
They have make official they usage and consider it correct.

Same for Argentinians, whose usage is accepted by Real Academia (voseo and many other things)

Brazilians do not speak according to their Brazilian Pt grammar.
No Brazilian teacher will consider TE AMO, CHEGAR EM, ME DIZ etc as correct...Brazilian usage is wrong according to Brazilian professors of Portuguese.

Americans and Argentinians don't need to imitate British/or Spanish to be ''correct''. Brazilians need to imitate Portuguese grammar use when they write since they regard Brazilian speech as incorrect. Even in the most popular writing (Minha novela magazine) they need to imitate the Portuguese: AMO-TE [instead of TE AMO], CHEGAR A CASA [instead of CHEGAR EM CASA], etc is used, and not Brazilian forms.

Americans and Argentinians are not ashamed of their grammar. The written language is close to the spoken usage of the middle class.In Brazil, that's not the case. Written language is dictated from Lisbon and Brazilian professors correct all thing Brazilian pupils say, like TE AMO and ME DIZ...If you write TE AMO and ME DIZ in Brazil you will get a bad mark because this usage is considered incorrect by the professors.
TheFlash   Thu Apr 08, 2010 5:08 pm GMT
"Even in the most popular writing (Minha novela magazine) they need to imitate the Portuguese: AMO-TE [instead of TE AMO], CHEGAR A CASA [instead of CHEGAR EM CASA], etc is used, and not Brazilian forms. "

Minha what?

VEJA MAGAZINE

http://veja.abril.com.br/040707/p_129.shtml

Cinema
Turismo cultural

Em Paris, """"Te Amo"""", vinte diretores dão sua visão da
cidade. A irregularidade, claro, é o defeito do projeto
Paul   Thu Apr 08, 2010 5:14 pm GMT
<<It is only 1st language in 2 countries>>

Portuguese is the first language in Angola.
prof. Sacconi   Thu Apr 08, 2010 6:42 pm GMT
PORTUGUÊS: os 100 erros mais frequentes (*)





Erros gramaticais e ortográficos devem ser evitados.
Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada.
Veja os cem mais comuns no uso do idioma português..

1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom.
Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado).
Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.


2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal:
Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.


3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é
invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. /
Deve haver muitos casos iguais.

4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e
sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. /
Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns
objetos. / Sobravam idéias.

5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito.
Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre
mim e você. / Entre eles e ti.

7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use
apenas há dez anos ou dez anos atrás.

8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias:
Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não
há mais, ganhar grátis, viúva do falecido

9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a
menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís
XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a
caráter.

10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a
palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não
sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se
atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o
trânsito estava congestionado.

11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a:
Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A
medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram
(desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou
ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos
estudantes.

12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra:
Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível
lutar a morrer sem glória.

13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o
sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro
erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre
o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras
grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar"
(paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu),
"previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta"
(cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo"
(calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo),
"ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho),
"envólucro" (invólucro).

15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus
óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes,
nossas férias, felizes núpcias.

16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem
ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair,
mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.

17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e
por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o
convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.

18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se
casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. /
Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.

19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses
casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de
empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.

20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em:
Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao
circo.

21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de
acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica
responsabilidade.

22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use
também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. /
Trabalho em via de conclusão.

23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja
outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães,
tabeliães, gângsteres.

24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim
como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a
letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro,
pólipo.

25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição,
e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral,
Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de
pancadas, sessão do Congresso.


26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina:
um grama de ouro, vitamina C de dois gramas.
Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal..

27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir
de.

28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se
emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez
nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A
feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.

30 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube
que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre
com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não
lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se
falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se
faz, aqui se paga. / Depois o procuro.

31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras
confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada"
(geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele
estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde
ele quer chegar. / Aonde vamos?

33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa:
"Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados
por tudo.

34 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O
governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos,
intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve,
pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser,
etc.

35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca,
meio esperta, meio amiga.

36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª
pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você
também. / Chegue aqui.

37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade,
não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver
com você.

38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A
corrida custa 5 reais.

39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por
empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro
(ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas
duas malas.

40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi
tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.

41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância
no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes,
ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento
e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o
saudaram.

43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo,
assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O
jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide
para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.

44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha
chegado atrasado.

45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por
substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza,
camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos
azuis, canetas pretas, fitas amarelas.

46 - Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora
extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal
aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura,
primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.

47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar
o colega.

48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no
STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao")
Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto
aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao")
banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.

49 - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe,
os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas
esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.

50 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te,
se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do
pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam
(ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e
nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um
presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").

51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há
indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou
tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas
horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador
estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz)
pouco menos de dez dias.

52 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de
que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha
de prata, estátua de madeira.

53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas:
A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a"
gêmeos.

54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro
à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.

55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é
sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. /
Sentou ao piano, à máquina, ao computador.

56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular,
a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se
feriu.

57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou
por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma:
empate por.

58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida
que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo
em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas
existem.

59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não
queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos,
enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que
precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a
forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele
tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.

61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava.
Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara
sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia
(fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no
imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)

62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e
as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso),
vê-se-a, etc.

63 - Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o
último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos:
Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos
social-democratas.

64 - Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e
e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar,
Birigüi.

65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro:
Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a
tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada,
qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer
nação) tem inimigos.

66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os
amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do
texto.

67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a
: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é
variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas
recorreram à polícia.

69 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo
no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os
funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a
decisão dos servidores (e não "dos mesmos").

70 - Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está
ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está),
este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o
século 20).

71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre:
Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.

72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é
que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos
seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do
nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da
categoria.

73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição:
Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao
contrário: Ao invés de entrar, saiu.

74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr.
Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter),
mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer),
desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.

75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se
como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar,
ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles
anseiem, incendeio.

76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe",
etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram,
adequou, adequasse, etc.

77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que
depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não
escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas
por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas
as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês",
"precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.

78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera
confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a
letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem
"reavejo", "reavê", etc.

79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de
querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus,
pusesse, puseram, puséssemos.

80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos
bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui.
Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.

81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde
ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos,
use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que...
/ A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...

82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas
ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (
cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria
"comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria
comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos
empregados.

83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha
pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja
outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar),
péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos.
Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.

84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa
transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir")
significa impor: Infligiu séria punição ao réu.

85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa
é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a
acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com
tráfego (trânsito).

86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha
viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje.
Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só
pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente:
Comprido (extenso) e cumprido (concretizado)

87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa:
O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. /
Partiu sem sequer nos avisar.

88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em
cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão
em cores, desenho em cores.

89 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me
estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância
quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram
iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as
obras).

90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima
ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das
pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi
punida (e não "foram punidas").

91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou
despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.

92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não
varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja
vista suas críticas.

93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de
que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que
assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a
que se referiu, etc.

94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da
preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É
hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois
de esses fatos terem ocorrido...

95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo
mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou
com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não
"para si").

96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo
variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia,
já é meia-noite.

97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico
decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5
m, 10 kg.

98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal:
Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as
suas idéias...

99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo
de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre
equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. /
Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e
o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai
para trás.

100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a
seu ver, a nosso ver.





FONTES:

(*)Manual de Redação do jornal OESP, 1997

__ Manual de Redação e Estilo, de Eduardo Martins
Franco   Thu Apr 08, 2010 8:47 pm GMT
When do people commit mistakes speaking or writing their language and when these are just the product of evolution of that language? How can one distinguish both situations? If people spoke 100% correctly all the time we would still speak proto-IE.
jonusb   Fri Apr 09, 2010 2:54 am GMT
The most important point in yoga <a href="http://www.nycescortsasian.com">nyc asian escort</a> for a beginner is to breathe correctly during the postures. In yoga you breathe in and out through your nose in <a href="http://www.nycescortsasian.com">nyc asian escorts</a> order to allow yourself to breathe more deeply. Breathing helps you get relaxed and it also helps you move <a href="http://www.nycescortsasian.com">nyc escort</a> more deeply into the poses. If you feel an area of tension in your body, you can direct your breathe to that spot to help it release. If, at any time during a pose, you find that you cannot <a href="http://www.nycescortsasian.com">nyc escorts</a> breathe deeply, either ease up or come out of the pose. Breathing correctly is one of the
another question   Fri Apr 09, 2010 4:15 pm GMT
Why Danes love Swedish language?
A.S.   Fri Apr 09, 2010 10:11 pm GMT
I am a nasty guy who supports linguistic globalism - the less languages used, the better. People speaking the same language talk less about their differences or at least they are able to reconcile them. Dialects and diglossia are a problem too.

It's good to know your roots but you get more benefits by knowing the offcial language, which is widely used and gives you access to a lot of resources and communication.

Brazil keeps the formal Portuguese as the language of education, so they are still connected to Portugal linguistically but Brazilian Portuguese is used for informal communication. The Arab world has something in common while they have the standard Arabic as their language of formal communication. Chinese Mandarin has not replaced dialects but more Chinese choose to speak (either following the official propaganda or out of their personal choice). In Taiwan, nobody forces people to speak Mandarin, rather than the dialect but it's gradually replacing it.

In many countries, you're considered to be uneducated if you speak a strong dialect - Germany, Russia.

Many Indians I know have different views to their mother tongue, depending on their education but every educated Indian will agree that they must speak English, same applies to big number of countries in Asia and Africa.

Very isolated languages and dialects are good for research by linguists but that's about it.

Just my opinion. Don't call me chauvinist or imperialist or whatever. I enjoy foreign languages but I think eventually only a few will survive.
Franco   Fri Apr 09, 2010 10:16 pm GMT
<< I am a nasty guy who supports linguistic globalism - the less languages used, the better

>>
So using 0 languages would be the best. Just body language.