Portuguese only spoken in Portugal?

F Al   Thu Apr 29, 2010 4:59 pm GMT
"Al Thu Apr 29, 2010 3:37 pm GMT"

(...)GRAMÁTICA
Como está, a gramática normativa para o Português escrito no Brasil continuará sendo um(...)Talvez isso um dia aconteça, por bem ou por mal. (...)


http://www.pglingua.org/foros/viewtopic.php?f=1&t=1102&start=345
Ubatuba SP   Thu Apr 29, 2010 7:35 pm GMT
PB E PE: DUAS GRAMÁTICAS DISTINTAS?

No quadro da Teoria Gerativa, Chomsky (1985) propõe a distinção entre
língua externa (Língua-E) e língua interna (Língua-I). A primeira é entendida como o conjunto de todos os enunciados que podem ser produzidos por uma comunidade de fala. Já a Língua-I, ao contrário, deve ser tomada como um objeto mental, o saber que os indivíduos têm da língua, ou seja, trata-se do sistema cognitivo computacional que dá conta da linguagem e que consiste de um conjunto de propriedades abstratas (princípios e parâmetros).

No contexto dessa teoria, chama a atenção o caso do PB em cotejo com
o PE, uma vez que diferentes trabalhos lingüísticos sobre a língua oral, tanto no âmbito da Teoria da Variação (cf. Omena, 1978; Duarte, 1986; Corrêa, 1991; Freire, 2000, entre outros) quanto no da Teoria Gerativa (cf. Galves, 1993, 1998; Cyrino, 1993, 1997; Kato, 1996, entre outros), têm demonstrado que a variedade brasileira do português está passando por um processo, já bastante acentuado, de perda dos clíticos de terceira pessoa.
Concomitantemente a esse processo, houve uma extensão dos contextos de ocorrência do objeto nulo, além do inegável emprego do pronome nominativo em função acusativa no PB, fatos que o distinguem ainda mais do PE. Diante dessas constatações, surge a seguinte questão que ora será discutida: seriam o PB e o PE duas Línguas-I distintas?
Na análise dessa questão, este trabalho assume a hipótese de Galves
(1998) segundo a qual o PB e o PE constituem duas Línguas-I distintas, o que conseqüentemente leva a admitir a existência de duas gramáticas: uma brasileira e outra portuguesa. Por essa razão, torna-se injustificável a praxe escolar, calcada ainda nos compêndios gramaticais dos grandes mestres do passado, de desprestigiar a primeira em favor da última, assunto que será retomado no capítulo quinto deste trabalho.

http://www.letras.ufrj.br/posverna/doutorado/FreireGC.pdf
Penetre   Thu Apr 29, 2010 7:46 pm GMT
European portuguese is the bastard dialect of portuguese.
They will keep speaking their ugly spanish dialect until the spaniards annex that crap.
the existence of Portugal is a bizarre thing, these wimps would be easily raped if they were in the middle of europe.
Mary Kato   Thu Apr 29, 2010 8:05 pm GMT
FREIRE, Gilson Costa. (2005) A realização do acusativo e do dativo anafóricos de terceira pessoa na escrita brasileira e lusitana. Tese de Doutorado em Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, UFRJ, 204 pp.

ABSTRACT
Studies about spoken Brazilian Portuguese (BP) show a significant
decrease in the use of third person accusative and dative clitics, replaced by other variants, such as nominative pronouns, anaphoric NPs and PPs and by a null category. On the other hand, spoken European Portuguese (EP) exhibits a rich system of third person clitics, which corroborates Galves´s hypothesis that BP and EP are different I-Languages. Few works, however, approach the use of such clitics and their suppletive strategies in written language, which is the purpose of the present study, based on a sample of different types of texts distributed along a continuum orality-literacy. The results show considerable differences between both varieties: even though schooling can recover both
clitics in BP, they are in clear competition with the other variants found in
speech; in EP, as expected, they appear as preferential strategies. In the same way, the results show the influence of the continuum proposed, as well as the linguistic factors that facilitate the recover of the lost clitics in BP, such as, the syntactic structure and the semantic feature of the referent. Finally, the work allows some insights about the development of the grammar of a literate individual and some reflections about the role of the school in the task of teaching forms still present in written language, though absent in speech.