Uma megafesta brasileira num restaurante situado na zona recreativa do Jardim Zoológico de Lisboa foi subitamente interrompida, anteontem à noite, após uma visita surpresa de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC). No interior do estabelecimento estavam cerca de 500 pessoas, na sua maioria imigrantes brasileiros, que foram conduzidos às instalações do SEF para averiguar a sua situação 234 estavam ilegais, tendo sido notificados para abandonar o país no prazo máximo de 20 dias.
A operação decorreu no restaurante Buffallo Grill que, nos últimos tempos, começou a organizar festas muito concorridas entre a comunidade imigrante brasileira. Segundo a PSP, o estabelecimento estava a funcionar sem alvará e sem licença e também não cumpria as exigências em matéria de segurança. Ao todo foram levantados 14 autos de notícia e contra-ordenação contra o proprietário do restaurante que, apesar da insistência do JN, não se mostrou disponível para prestar esclarecimentos.
Contactada pelo JN, a administração do Jardim Zoológico adiantou que o contrato de concessão com o restaurante, a funcionar no recinto há cerca de 10 anos, terminou no Verão do ano passado e não foi renovado. Face à recusa do proprietário em abandonar as instalações, o Zoo avançou com uma acção de despejo, que também não foi acatada. "O processo está agora em tribunal", disse fonte da administração, esperançada em que os resultados desta operação possam contribuir para acelerar o processo.
Segundo o SEF, entre as mais de duas centenas de pessoas detectadas em situação ilegal, 12 já tinham sido anteriormente identificadas e intimadas a abandonar o país, o que não cumpriram. Por esta razão, os indivíduos ficaram detidos nas instalações do SEF e, ontem à tarde, foram presentes ao juiz do tribunal de pequena instância criminal.
Quatro funcionários do restaurante estão entre os ilegais. Segundo o SEF, a entidade empregadora incorre no pagamento de uma multa (que pode ir de dois mil a 27 mil euros, consoante os casos) e será responsável por todas as despesas relativas ao seu afastamento do país. Na operação foram ainda apreendidos 260 CD contrafeitos.
http://jn.sapo.pt/2006/03/21/policia_e_tribunais/festa_brasileira_zoo_acaba_234_expul.html
A operação decorreu no restaurante Buffallo Grill que, nos últimos tempos, começou a organizar festas muito concorridas entre a comunidade imigrante brasileira. Segundo a PSP, o estabelecimento estava a funcionar sem alvará e sem licença e também não cumpria as exigências em matéria de segurança. Ao todo foram levantados 14 autos de notícia e contra-ordenação contra o proprietário do restaurante que, apesar da insistência do JN, não se mostrou disponível para prestar esclarecimentos.
Contactada pelo JN, a administração do Jardim Zoológico adiantou que o contrato de concessão com o restaurante, a funcionar no recinto há cerca de 10 anos, terminou no Verão do ano passado e não foi renovado. Face à recusa do proprietário em abandonar as instalações, o Zoo avançou com uma acção de despejo, que também não foi acatada. "O processo está agora em tribunal", disse fonte da administração, esperançada em que os resultados desta operação possam contribuir para acelerar o processo.
Segundo o SEF, entre as mais de duas centenas de pessoas detectadas em situação ilegal, 12 já tinham sido anteriormente identificadas e intimadas a abandonar o país, o que não cumpriram. Por esta razão, os indivíduos ficaram detidos nas instalações do SEF e, ontem à tarde, foram presentes ao juiz do tribunal de pequena instância criminal.
Quatro funcionários do restaurante estão entre os ilegais. Segundo o SEF, a entidade empregadora incorre no pagamento de uma multa (que pode ir de dois mil a 27 mil euros, consoante os casos) e será responsável por todas as despesas relativas ao seu afastamento do país. Na operação foram ainda apreendidos 260 CD contrafeitos.
http://jn.sapo.pt/2006/03/21/policia_e_tribunais/festa_brasileira_zoo_acaba_234_expul.html