Brazilian portuguese and spanish
Há uma cumpusiçaum di sintidu im nossa mimória lingüísta qui funciona, simurtanamente, em moivimentu simbróricos distintu, quandu falamu a língua brasilêra. Isso mia genti sinifica qui hái uma marca di distinçaum na marteridade históirica dessi sistema simbróicu qui carrega a língua brasilêra dessa cumpumçaum di sintidu. Eia dupricidade, a herteroiginidadi, a pulissema no própru zercíciu da língua: o portuguê e o brasilêro naum têm o mesmu sintidu. Saum línguas marteriarmente diferenti.
BIOGRAFIA CINTADA
Auroux, S, Orlandi, E. e Mazière F. "L'hyperlangue brésilienne", in Langages, 130, Paris, Larousse. 1998.
Authier, J. "Hétérogénéités énonciatives" in Langages, Paris, Larousse. 1987.
Dias, L. F. Os sentidos do idioma nacional, Campinas, Pontes. 1996.
Guimarães, E. "Línguas de civilização e línguas de cultura. A língua nacional do Brasil". In Barros, D.L.P. Os discursos do descobrimento. São Paulo, Edusp/Fapesp. 2000.
Guimarães, E.R.J. História da semântica, Campinas, Pontes. 2003.
Mariani, B. e Souza, T. C.C. de "Questões de lusofonia", Organon, 21, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2000.
Orlandi, E. P. Língua e conhecimento lingüístico. São Paulo, Cortez. 2002.
Tradução em qual língua? Nordestino? Caipira? Sertanejo? Not in "Brazillian", that's for sure.
Not in "Brazillian", that's for sure.
what is "Brazillian" then?
Ruy is such an ugly name. That's why it is avoided in Brazil. We prefer modern names like Kauan, Jacyr, Douglas, Washington or Giovanni
Cadê o seu Rui da farmácia qui dá uma injequição durida di mais? Mudou di nomi?
Para Ruy:
Boladona
Na madruga boladona,
sentada na esquina.
Esperando tu passar
altas horas da matina
Com o esquema todo armado,
esperando tu chegar
pra balançar o seu coreto
pra você de mim lembrar
Sou cachorra sou gatinha não adianta se esquivar
vou soltar a minha fera eu boto o bicho pra pegar
Sou cachorra sou gatinha não adianta se esquivar
vou soltar a minha fera eu boto o bicho pra pegar
Boladona ...
Na madruga boladona,
sentada na esquina.
Esperando tu passar
altas horas da matina
Com o esquema todo armado,
esperando tu chegar
pra balançar o seu coreto
pra você de mim lembrar
Sou cachorra sou gatinha não adianta se esquivar
vou soltar a minha fera eu boto o bicho pra pegar
Sou cachorra sou gatinha não adianta se esquivar
vou soltar a minha fera eu boto o bicho pra pegar
Boladona ...
O fio do seu Rui da farmácia si chama Washington Dici.
Language serves not only to express thought but to make possible thoughts which could not exist without it.
~Bertrand Russell
Someone can explain why, in Brazil, there is so much prejudice between people from different states ? For instance why "carioca" from Rio de Janeiro makes fun and despises people of São Paulo? And why people from Amazonas make fun and despises people from Pará while people from São Paulo makes fun of people from Baía?
It looks you do not like each other. I had heard of it but only when I start reading this kind of forum I can understand how big the prejudice is.
http://www.pointdoagito.com.br/portal.php?cod_franquia=1&pag=falaai.php&cod_falaaitema=31
And I would like to discuss the prejudice that exists between the different varieties of the spoken language in Brazil. Someone from Rio that makes fun of the way someone "caipira" or someone from Amazonas speaks. I think it is part of the culture of the country.
Falando "amazonense"
Quando chegamos aqui, notamos que meu filho, Thiago, estava tendo algum problema na escola, nas aulas de língua portuguesa. Ele está na primeira série, mas já veio completamente alfabetizado. Parecia que havia alguma espécie de regressão no aprendizado, esquecera algo que aprendeu, ou não estava acompanhando a turma direito. O maior problema aparecia nos ditados. De repente, faltava alguma palavra no meio da frase, de maneira injustificável.
A Selma foi conversar com ele. Mostrou o caderno, as frases sem sentido e perguntou o que estava acontecendo.
Sabe o que é mãe. É que eu não entendo muito bem o jeito como a professora fala.
Eu e Selma sorrimos. Então não é nada. Apenas o sotaque da professora. O tempo vai dar um jeito.
E deu. No último fim de semana ele veio até mim; “Bora nadar lá na piscina?” Sim, aos poucos ele já começa a falar como amazonense. Gabriela também. Veio me convidar para repartir com ela seu último ovo de páscoa. Me mostrou o ovo e convidou, economicamente: “Bora?”
Bora, em amazonense, é o equivalente a “vamos”, em “português” (bora chamar assim o dialeto do sul, tá bom?). O sotaque é ligeiramente aberto (pronuncia-se bóra), mas não chega a ser tão “carregado” como o nordestino. Os erres e esses são aspirados. Há uma musicalidade bonita na fala.
Por aqui a segunda pessoa do singular é tu. Porém, diferentemente dos gaúchos, os amazonenses costumam conjugar os verbos de maneira correta, de modo que dizem tu vais (pronuncia-se vaich), tu sabes (sábich), tu conheces (conhécich). Uma beleza.
Como não podia deixar de ser, há uma variedade de expressões idiomáticas. Bora comentar algumas:
Mano, mana: é o equivalente local do “meu” paulistano ou do recente “véio”, muito utilizado pela juventude de Brasília e outros locais. Usado com muita frequência no diminutivo maninho, maninha.
Bora lá mais eu: significa “vamos lá comigo”.
Pergunte dele: é a regência local para o verbo perguntar (pergunte a ele).
Égua!: interjeição de espanto.
Baré: amazonense.
Leseira (lé-seira): cansaço, bobeira, vacilo (não tem conotação pejorativa ou negativa; pelo contrário, há até um orgulho regional da leseira baré).
Tu tas leso, é? (tu tach lé-zoé?): “Cê tá doido?”
Caboco: equivalente a "cara", no sul. Ou seja, qualquer pessoa (o cara era muito forte->o caboco era muito forte).
Sei não...: resposta frequente a pedidos de informação. Falada bem lentamente (por influência da leseira baré), dá a impressão que a pessoa sabe a resposta da pergunta, até finalmente acrescentar o “não”, com um olhar vazio, na sua direção.
E por aí vai. Certo ou errado? Sei não... Nem certo, nem errado. Apenas diferente.
Quoting Bertrand Russell : «Language serves not only to express thought but to make possible thoughts which could not exist without it.
~Bertrand Russell »
True. That's why one has to learn in school his own language, as part of formal education. It's just not enough learning it "naturally", in informal and familiar contexts.
''carioca" from Rio de Janeiro
carioca - a person from Rio de Janeiro city
fluminense - a person from Rio de Janeiro state
(thus, people living in Niterói are fluminenses, but NOT cariocas)
paulistano - a person from São Paulo city
paulista - a person from São Paulo state
(accordingly, people living in Ubatuba are paulistas, but NOT paulistanos)
''Por aqui a segunda pessoa do singular é tu. ''
Yes, amazoneses use TU, but also they use LHE and SEJA
Tu sabes que eu lhe conheço faz muitos anos.
''You know I've known you for so many years''
Seja Tu a pessoa que nós precisa .... Be you the person we need.
This is how amazonenses speak.
''people from São Paulo makes fun of people from Baía? ''
It's not Baía but Bahia.
And no, people from São Paulo adore Bahia, especially the its musicians (Banda Eva, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Cheiro de Amor, Babado Novo, Jammil e uma Noites, Netinho, Zorra...)