Do you like Brazilian Portuguese?

Mariana   Fri Jan 13, 2006 8:50 pm GMT
Rami

We all are of mixed origin incluiding yourself. What is the matter with you? are you from Marte?
Guest   Mon Jan 16, 2006 8:15 pm GMT
Radiobrás and Lusa Agency sign cooperation accord

14:06


Rodrigo Savazoni
Reporter - Agência Brasil

Brasília - Radiobrás and the Lusa Agency, from Portugal, have drawn closer. A cooperation agreement signed on Friday (13) by José Roberto Garcez, director of Journalism of Radiobrás, and José Manuel Barroso, executive director of the Lusa Agency, provide for joint efforts by the two companies in news-sharing, professional training, and the utilization of technological tools and telecommunications systems.

"We feel that it is necessary to sensitize the Portuguese media to Brazilian reality," Barroso affirmed. In his view, it is time to overcome stereotypes and bring the two countries into closer commercial and cultural contact.

For Garcez, the agreement with the Portuguese news agency represents the Agência Brasil's resumption of an international coverage project. "We assuredly have much to gain from this partnership," he commented.

The agreement is expected to give rise to courses, seminars, and conferences to make journalists from both companies better informed about Brazilian and Portuguese reality. There are also plans for internships and personnel exchanges between the two news staffs.

The Lusa Agency is the world's largest Portuguese-language news agency, with 200 journalists who cover various European countries and all Portuguese-speaking countries.

Translation: David Silberstein







16/01/2006
Lucyane   Tue Jan 17, 2006 3:45 pm GMT
Radiobrás is virtually ignored by Brazilians because of its fascist ''you have to air this'''politics on airing VOZ DO BRASIL.
Cardoso   Wed Jan 18, 2006 8:10 pm GMT
Acho que as diferenças entre os brasileiros das varias regiões são tão grandes quanto as diferenças entre os portugueses e os brasileiros em geral.
Um gaúcho que use seu dialeto não teria mais facilidade de se comunicar com um sertanejo do interior de Pernambuco que um carioca com um português. Na verdade ,em muitos casos ,os problemas entre os brasileiros chegam a ser mais serios que com os portugueses.
Naldo   Wed Jan 18, 2006 8:47 pm GMT
«Na verdade ,em muitos casos ,os problemas entre os brasileiros chegam a ser mais serios que com os portugueses»

Finalmente alguem que enxerga!
JGreco   Wed Jan 18, 2006 9:05 pm GMT
It's funny you mention that because I just met a Brazilian lady (I didn't know that she brazilian till I finally talked to her) that when I told her that half my family was brazilian (didn't tell her from where) she got very happy and began speaking in portuguese but with an accent I wasn't use to. I later found out she was from Sao Paulo. Her accent was striking with the main feature was she was rolling her r's instead of pronouncing it with a gluttural h sound. She also was very clear sounding and had very little nasalation in her voice. A few days later I saw her talking to a Colombian lady on the otherside of the room. I assumed they were talking english but when I got close to them to join in on the conversation the Colombian lady was speaking spanish and the Brazilian lady answered back in her variety of portuguese which was perfectly understandable to each other. This really was kind of shocking so I was wondering if there was anybody who spoke with the Sao Paulo dialect and what influenced that dialect to make it understandable to a spanish speaking person.
Alison   Thu Jan 19, 2006 8:54 am GMT
>>>what influenced that dialect to make it understandable to a spanish speaking person.<<<

Nothing…. that is called exposure. When you have Spanish friends and they are used to talk with you or other Portuguese language speakers it is very easy to understand your friend´s language.
It is called learning with experience. You see that a lot in European countries too, where Spanish and Portuguese (or Brazilians) get along fine and each speak in his own language, the conversation flows very well, you just learn a bit more of vocabulary, that is very common,it happens a lot.
Roberto   Thu Jan 19, 2006 12:20 pm GMT
I'm Portuguese and i have spanish friends with whom i talk in Portuguese, and they all understand it clearly, of course they are exposed to the language, but just as long as there are an acceptance in trying to learn whether its a language or a dialect, the difficulties will be kept minimum. And since Portuguese and spanish are similar, there's no reason to say both languages can't be understood by both sides
Guest   Thu Jan 19, 2006 6:02 pm GMT
Parece-me que no Brasil conhece-se muito, muito pouco do que é Portugal neste momento. De igual modo a história não é revogável: o Brasil foi é e será um país ligado umbilicalmente a Portugal. Alguns dos problemas que o Brasil enfrenta, e que Portugal ainda não ultrapassou por completo, desaguam no velho senhorialismo do Nordeste Português: elitista, conservador e pouco tolerante. Doutro modo é imparável o que o Brasil será: um grande país com uma cultura notável. O tempo tem o seu tempo...


De Portugal com um abraço


Rui Brandão
Brazilian teacher   Fri Jan 20, 2006 2:32 pm GMT
Num dá pra mim vim na sua festa.

It's impossible to me to come to your party.
Passando por aqui   Sat Jan 21, 2006 4:19 am GMT
Esses brasileiro está perdindo o sóroró. Não dá pra saber a gente o que tá dizindo ali esses patetó. Todo o mundo ali fala popugues. Que bagunça tão belicó. Não dá pra saber tudo ruim pra banana. Cada um fala sua berlungó. É o fim da batatada. Língua de macaco maluco é o que é. Puxa que dá pra encher o saco. Até brazilian teacher vim na festa. Que grande bóróró. Esse ali ficou de boca a sair dele verbo pingunhó. Tudo no ruim. Viva o português de Portugal. Integral!
Brazilian teacher   Sat Jan 21, 2006 12:30 pm GMT
todo o mundo = all the world
todo mundo = everyone, everybody

todo o dia = all day long
todo dia = every day
passando por aqui   Sat Jan 21, 2006 1:41 pm GMT
Me deu seu dingo teacher. Hoje vou vinja tudo pra todo mundo. Bonito mim olha tu direito na boa. Voce botou manteiga no bico. Bonito aprendindo tua berlungó todo o dia na festa.
Charolynne   Sat Jan 21, 2006 6:20 pm GMT
FALAMOS A LÍNGUA DE CABRAL?
Por Denis Russo Burgierman


A língua do Brasil é definitivamente diferente da de Portugal. Os lingüistas brasileiros tentam agora traçar a origem dessas diferenças e descobrir para onde elas estão nos levando. Se é que Cabral gritou alguma coisa quando avistou os contornos do Monte Pascoal, certamente não foi "terra ã vishta", assim com o "a" abafado e o "s" chiado que associamos ao sotaque português. No século XVI, nossos primos lusos não engoliam vogais nem chiavam nas consoantes — essas modas surgiram no século XVII. Cabral teria berrado um "a" bem pronunciado e dito "vista" com o "s" sibilante igual ao dos paulistas de hoje. Na verdade, nós, brasileiros, mantivemos os sons que viraram arcaísmos empoeirados para os portugueses. Só que, ao mesmo tempo, acrescentamos à língua mãe nossas próprias inovações. Demos a elas um ritmo roubado dos índios, introduzimos subversões à gramática herdadas dos escravos negros e temperamos com os sotaques de milhões de imigrantes europeus e asiáticos. Deu algo esquisito: um arcaísmo moderno. O português brasileiro levou meio milênio se desenvolvendo longe de Portugal até ficar nitidamente diferente. Mas ainda é quase desconhecido. Até os anos 90, os lingüistas pouco sabiam sobre a história da língua, sobre nosso jeito de falar e as diferenças regionais dentro do Brasil. Agora, três projetos de pesquisa estão mudando isso. Um deles é a "Gramática do Português Falado", que será publicada em 2001, depois de ocupar 32 lingüistas de doze universidades durante dez anos. "Ao contrário do que se acredita, as pessoas falam com muito mais riqueza do que escrevem", diz à SUPER o professor Ataliba de Castilho, do departamento de Letras da Universidade de São Paulo, que coordena o projeto. A língua falada possui elementos inexistentes na escrita. Esta última frase, por exemplo, numa conversa, poderia virar algo como: "Sabe, a língua falada -- viu? -- tem muitos, mas muitos elementos -- assim, sabe? --, que a língua escrita não tem, entende?". Ou seja, sua sintaxe, a disposição das palavras na frase e as relações entre elas são muito mais complexas do que na norma escrita. Daí a importância do projeto. Só estudando o jeito como se fala teremos uma idéia de como é nosso idioma. O Brasil está prestes a se tornar o primeiro país latino a merecer uma obra desse tipo. O segundo projeto é filhote do primeiro. Ao estudar as particularidades da língua falada, os pesquisadores reuniram informações sobre a origem de cada estrutura gramatical. A partir desses dados, estão começando a primeira pesquisa completa sobre a história do português no Brasil. A intenção é identificar todas as influências que a língua sofreu deste lado do Atlântico. Só que essas influências são diferentes em cada parte do país. Daí a importância do terceiro projeto: o "Atlas Lingüístico". "Até 2005, vamos mapear todos os dialetos da nação", prevê Suzana Cardoso, lingüista da Universidade Federal da Bahia e coordenadora da pesquisa, que abrangerá 250 localidades entre o Rio Grande do Sul e a Amazônia. Os três projetos somados constituem, sem dúvida, o maior avanço para a compreensão de nossa língua desde que Cabral aportou por aqui. Luís de Camões (1524-1580) foi o maior poeta da língua. Mesmo assim, o escritor luso Antônio Feliciano de Castilho (1800-1875) achava seus versos péssimos. Há motivo para tal implicância. Um verso de Camões como "e se vires que pode merecer-te", que para um poeta brasileiro é um decassílabo perfeito -- frase de dez sílabas poéticas -- soa mal no ouvido de escritor luso moderno. "Os portugueses comem as vogais que precedem a sílaba tônica, a mais forte da palavra", explica o gramático Evanildo Bechara, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Assim, o verso vira "e se v'res que pode m'recer-te". Fica com só oito sílabas, estragando a métrica. Poemas são o principal recurso de estudo da prosódia histórica, a área da Lingüística que estuda a evolução dos modos de falar. "Não é uma fonte perfeita, mas é a única", lamenta Gladys Massini Cagliari, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Infelizmente, naquele tempo não havia gravador." Graças aos versos, os pesquisadores sabem que Cabral, morto quatro anos antes de Camões nascer, dividia as sílabas como nós, brasileiros. Ou seja, o hábito de engolir vogais surgiu na Península Ibérica depois do século XVI e consolidou-se na língua aos poucos, naturalmente. Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português arcaico, há também muito mais diferenças. Boa parte delas é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número imenso de negros, que não falavam português. "Já no século XVI, a maioria da população da Bahia era africana", diz Rosa Virgínia Matos e Silva, lingüista da Universidade Federal da Bahia. "Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola", conta. Na ausência de educação formal, a mistura de idiomas torna-se comum e traços de um impregnam o outro. "Assim, os negros deixaram marcas definitivas", ressalta ela. Também no século XVI, começaram a surgir diferenças regionais no português do Brasil. Num pólo estavam as áreas costeiras, onde os índios foram dizimados e os escravos africanos abundavam. No outro, o interior, onde havia sociedades indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as imigrações, que foram gerando diferentes sotaques. "Com certeza, o Brasil hoje comporta diversos dialetos, desde os regionais até os sociais, já que os ricos não falam como os pobres (veja quadro abaixo)", afirma Gilvan Müller de Oliveira, da Universidade Federal de Santa Catarina. Mas o grande momento de constituição de uma língua "brasileira" foi o século XVIII, quando se explorou ouro em Minas Gerais. "Lá surgiu a primeira célula do português brasileiro", diz Marlos de Barros Pessoa, da Universidade Federal de Pernambuco. "A riqueza atraiu gente de toda parte -- portugueses, bandeirantes paulistas, escravos que saíam de moinhos de cana e nordestinos." Ali, a língua começou a se uniformizar e a exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração do ouro criou. A lei da evolução, de Darwin, estabelece que duas populações de uma espécie, se isoladas geograficamente, separam-se em duas espécies. A regra vale para a Lingüística. "Está em gestação uma nova língua:"o brasileiro", afirma Ataliba de Castilho. Há quem seja ainda mais assertivo. "Não tenho dúvida de que falamos brasileiro, e não português", diz Kanavillil Rajagopalan, especialista em Política Lingüística da Unicamp. "Digo mais: as diferenças entre o português e o brasileiro são maiores do que as existentes entre o hindi, um idioma indiano, e o hurdu, falado no Paquistão, duas línguas aceitas como distintas." Kanavillil nasceu na Índia e domina os dois idiomas. O gramático Evanildo Bechara discorda. "Não há nada no português brasileiro que não exista em Portugal", argumenta. "Falamos a mesma língua." Do que ninguém duvida é que nosso modo de usá-la é bem diferente do de Cabral. O português do Brasil é único, é só nosso. Finalmente os cientistas o estão decifrando. OS DIALETOS DO BRASIL Saiba como surgiram as diferenças regionais do português brasileiro: Região Norte -- A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização. Região Nordeste -- O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", freqüentemente pronunciado como "mutcho". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes. Minas Gerais -- A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda mão de obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar o ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul. Rio de Janeiro -- Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16 mil lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s". São Paulo -- Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras. Região Sul -- Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas. ALGO MAIS O português é falado em vários países da África, incluindo Angola e Moçambique, em Macau, na China, em Goa, na Índia e no Timor Leste, recém independente da Indonésia. O número de falantes beira os 200 milhões, 160 dos quais no Brasil. É o sexto idioma mais falado no mundo.

Reportagem retirada da revista Superinteressante, abril de 2000, pág. 46. © 2001 - ABRALIN. All Rights Reserved Atualizado em 25 de outubro 2001.
Mariana   Sat Jan 21, 2006 7:10 pm GMT
Charolynne

Bobagem! Ninguém hoje fala a língua de Cabral e, Cabral, possívelmente, falava a variante de Belmonte, o português da Beira Baixa, que é muito diferente da variante de Coimbra, Porto, Lisboa, etc.

Aliás, em Portugal, as variantes linguísticas sempre foram notáveis. Por isso, os portugueses levaram para o Brasil as muitas variantes da sua língua, incluindo a variante açoriana para o São Paulo, Nordeste e Santa Catarina.

Por outro lado, ninguém disputa que para todas as línguas a versão falada é sempre diferente da versão escrita. A escrita é uma versão padronizada da língua falada.

Portanto, existiu, existe e existirá sempre apenas uma língua portuguesa para todos os falantes que a queiram falar nas suas variantes. A língua adapta-se aos falantes e os falantes adaptam-se à lingua. Sempre foi assim. Os brasileiros vão sempre entender os portugueses e vice-versa.

Aliás, hoje, com os media, rádio e televisão, a língua portuguesa vai passar a ser mais "normalizada" para todos os falantes, como tem acontecido com a inglês americano que hoje é dominante e tem influenciado o inglês da própria Inglaterra.

É previsível que sejam os brasileiros a influenciar muito mais o português de Portugal do que vice-versa. Nada de errado com isso. A falar é que a gente se endende. Tudo legal comigo!